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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Incontrolável


Anoitece...


Anoitece.
vejo-te...ali luz crepuscular
mergulhando na alma do rio.
Tu, chama de pecado, quase incêndio,
mergulhando no rio de minh'alma.


Eu,
árvore que não se fez lenha,
queimando-se por inteiro, ou quase,
nas aflições de sonhos reprimidos.


Agora,
a chuva cai, tímida, ressentida.
dentro de mim
a brasa corusca, luze, cresce, esmaece,
apaga, assume a cinza do nada.
No ocaso, o sol agonizando,
a tarde morrendo,
a vida silenciando,
a noite acontecendo.


A chuva estanca, pára,
a lua aparece, acontece,
desce o luar
sobre os muros quietos.
a existência é uma velha saudade
de velhos casarões.
tu, incêndio, realidade, alvoroço.
Eu, um passado sem regresso.
Não deve haver pecado após a morte.
(Claudius Hermann)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Promessas




Pára de falar mãe,
Todo som e letras se tornaram trêmulos!
Todo meu desvario e coma se inflamaram,culpa dos copos,
libertaram-me da alcova!
Mas o copo de vinho esborrava teu rosto como reflexo.


Dizia que meu instinto brilhava teu nome,
era meu compromisso!arrependi-me de ter calçado o teu sentimento,
Foi apenas vodka, portanto,
quero tanto te beijar, toda angústia inebriante grita teu nome.(...)




(Claudius Hermann)