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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Se o mundo acabasse em 2012, eu...



Viajaria pros quatro cantos do mundo e pagaria com cheques pré-datados para 2013! =)


Pauta relaaaampago para o tudo de blog.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ainda há lugar para o machismo?


Todo o país comentou a fatídica história da estudante Geisy Villa Nova Arruda, que sofreu ameaças por parte de alunos da Uniban, faculdade em que cursava Turismo, por trajar um vestido curto e justo.Depois de muitos protestos contrários à postura da instituição que tentou expulsar a aluna, sua segurança foi garantida na volta às aulas e seu curso transferido para outro prédio. Diante de tudo isso, fica a pergunta: Era realmente necessário todo esse problema por conta de um vestido?

Brasil, um país tropical, cheio de calor e beleza. Mais que comum usar roupas curtas. É inteligível que não é adequado usar vestimentas "sensuais" em uma Universidade, mas a atitude dos alunos da Uniban em ameaçarem a garota é, no mínimo, exagerada. Pior ainda: diante dos inúmeos protestos realizados em frente ao campus da Uniban, exigindo retratação perante o assunto, muitas garotas se referiam às protestantes como desocupados e os mandava "lavar roupa", mostra claríssima de machismo. Mulheres, que deveriam se unir na luta pela erradicação dessa postura preconceituosa,ainda se curvam aos ditames de uma sociedade centrada no homem.

Observando todo esse caso, andei pensando que um vestido curto não é capaz de delinear o caráter de uma pessoa, mas a capacidade de agredir fisica e psicologicamente outro cidadão certamente define a índole destes alunos.

Pauta para o site do Tudo de Blog, da Revista Capricho:

Depois desse bafafá todo com a universitária da Uniban, fica a questão: o problema todo foi mesmo o tamanho da saia? De quem foi a culpa, no final das contas (Se é que houve culpados, claro!)?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

- Oi, me add?


Até já falei exatamente isso aqui anteriormente, mas vamos lá...

Certo dia, fuçando Orkut/Hi5's/Twitter/ percebi que a excessiva maioria dos usuários, assim como eu, se define utilizando frases feitas. Trechos de livros, poemas, músicas se transformam em definição pessoal, talvez escondendo a própria natureza das coisas, ou mesmo por que é sempre bom ter algo de qualidade explicitado no Orkut. É aquela velha mania de mostrar que você é culto, por costumar fazer leituras cotidianamente. Mas, pra que eu preciso mostrar que li Dostoiévski?
Outro postam trechinhos pra ficar mais ‘light’, poupando seus leitores do excesso de informação. Acreditam que são sucintos o bastante para falar tudo em poucas linhas, desobrigando-se de pedir ‘as desculpas de Marx’
Outros, ainda, escolhem uma frase com rima,que se transforma numa tralha cheia de negritos, itálicos, sublinhados, colorida em olive, pink, purple e arrematada por emoticons e afins.A estes, basta aquela frasezinha da Lispector que anda embonecando o Messenger de 9 entre 10 miguxos.
As redes sociais ultrapassaram suas funções originais. Hoje são parte do cotidiano de muita gente. Quem nunca acordou e correu pra ver seus scraps? Ou passou por alguma situação e pensou "vou twittar isso!"? É bom se expor assim? Não sei. Mas tá aí e todos usamos.
A meu ver, esse uso exacerbado não é mais que modinha. Se em algum momento acabarem com todas as redes sociais, vamos todos viver muito bem sem elas. Enquanto isso não acontece, vamos aproveitar?


Pauta para o site Tudo de Blog, da Revista Capricho:

Parece que hoje todo mundo está, de uma forma ou de outra, vivendo dentro das redes sociais. É orkut, facebook, twitter, myspacem Hi5 e mais um milhão de outros! O que vocês acham disso?

sábado, 10 de outubro de 2009

Meu querido diário...


Eu ando tão down que, talvez pela primeira vez no blog, eu trate disso às claras.
Não ando reclamando da vida, longe disso. Só quero mais. É aquela sensação de que tá tudo no lugar, mas falta algo que balance, que tire da estagnação. Esse fim de semana tá sendo péssimo. Achava que ia fazer N coisas, mas meu namorado resolveu viajar e eu nao tinha pensado no plano B. Resultado? Fodeu!
A verdade é que eu nao sou lá das pessoas mais sociáveis e não conseguiria sair sozinha, tampouco com pessoas que nao tenho tanta ligação. Já os meus amigos, ou pelo menos aqueles que eu acho que o são, estão viajando ou curtindo suas vibes.
É, to um tanto P da vida, analisando várias coisas num mesmo post, sem conseguir manter meu foco numa mazela. Deve ser porque são várias, né?
Se for olhar por outro lado, a faculdade tá do jeitinho que eu queria: afogada em coisas pra fazer! Agora comecei a estagiar, acordando cedo, como uma menina responsável e tal.
Enfim, não é batendo o pé tal qual uma criança mimada, é só dizendo: "Eu quero mais!". Não nasci pra me contentar com o básico.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

que delicia!


Para sair de um dia tenso, cheio de “poeira se escondendo pelos cantos”, nada melhor que cozinhar! É meu pequeno prazer, o momento que eu me sinto entregue às minhas experimentações, que às vezes viram uma gororoba não-comestível e em outras rende grandes elogios. Não importa se é um prato simples ou algo rebuscado. O legal é a doação que você deve ter pela comida o que, sem dúvidas, faz com que ela fique beeem mais gostosa!
Se comer é bom, preparar sua própria comida é melhor ainda!

Pauta para a Revista Capricho:

Quais são seus pequenos prazeres?

www.vegastronomia.blogspot.com

Enem, que vergonha!


O vestibular- por si só- já é um sistema excludente. Tira de vários bons alunos a possibilidade de estudar em uma Universidade (que deveria ser) de qualidade. Não bastasse as dificuldades desse processo, trazem o tal Enem, que deveria otimizar a inserção do aluno, mas acaba se tornando uma vergonha nacional.

mesmo já estando na Universidade e, tecnicamente, não tendo muito envolvimento com o caso, receber a notícia do adiamento do ENEM é perceber que o sistema pode não estar completamente falido, mas está em vias disso. E enquanto deveríamos nos preocupar com os rumos da educação no nosso país, estamos colando um band-aid verde e amarelo no peito e comemorando a escolha do Rio de Janeiro como sede da olimpíada. Veio bem a calhar, não?




Pauta para o Tudo de Blog, da Revista Capricho:

O que você achou do adiamento do Enem?

sábado, 3 de outubro de 2009

on drugs



Tá virando doença. É uma coisa que apareceu e teima em não sair. Me faz viver em função disso. Existe em toda parte e não existe aqui. Ou existe, mas eu não sei. E é isso que incomoda.
Não adianta querer demais, é o pouco quem me faz falta. Viagens, devaneios, clichês. É algo tão inóspito quanto corriqueiro. E vai dar em nada, como sempre.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Os blogs.

A verdade é que eu preciso estar bem com o que eu faço. Gosto muito do Ascendente em escorpião, mas ultimamente ele tem ficado bm esquecidinho. Somente posto pra Capricho e deixei minhas indagações um pouco em segundo plano. Mas não há nada perdido, é coisa de momento, acredito que todos passem por isso uma hora ou outra. Além desse, faço parte do Devaneios Estéticos, junto com um grupo de colegas da faculdade.
Não contente, surge agora o Vegastronomia, um blog que tá sendo a menina dos meus olhos. Acho que vai dar muito certo, mas pra isso, preciso de leitores, né?
Confiram, vai ser bem legal.

Beijos, Tali.

Tá demitido!


Meu botão direito não funciona, a webcam não tá reconhecendo o windows. Como se não bastasse, o Shift anda temperamental, me obrigando a substituir a ? por [interrogação], sem nenhuma praticidade. Meu antivírus funciona quando quer e deu pra travar todos os arquivos que eu recebo, alegando serem perigosos.A CPU anda reclamando, lerdinha, lerdinha. Minha net caiu ontem e só quis reconectar hoje, com a maior cara de paue, pra completar eu to cheia de tarefas da faculdade pra fazer.
O que me resta é dar um reluzente cartão vermelho... pro meu "amado" computador!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

eu sou foda!


Nunca fui modesta, tampouco deslumbrada. Sou consciente de que não tenho as medidas da Bundchen, os olhos da Adriana Lima, os cabelos da Zetta-Jones e a boca da Jolie, mas ainda assim tô feliz com o que tenho. Claro que uns kilinhos a menos me cairiam muito bem, mas minha auto-estima tá bem cuidada, regada todos os dias com a lembrança de que malhar neurônio é um troço legal e rende bastante admiradores. Aliás faço questão de frisar o quão bem faz ao corpo e a mente se ver no espelho e enxergar um corpo e um cérebro. Pra que me ver como uma gordinha, se eu daria uma ótima deusa renascentista?

Pauta para o Tudo de Blog, da Revista Capricho:

como vocês lidam com o amor próprio?

domingo, 23 de agosto de 2009

assim seria perfeito!


Qualquer lugar fica legal quando tem o nosso jeitinho, não seria diferente com a escola.
Então, o que fazer pra ela se tornar mais agradável? A resposta parece fácil, mas difícil de ser resumida. Essa é uma pequena tentativa!

Artes: Aulas de teatro, fotografia, música. Uma escola que invista no lado artístico dos alunos, certamente vai ser mais “colorida”.

Esportes:
“Corpo são, mente sã”, como dizem. Praticantes de esportes são mais motivados!!

Educação sexual:
E se a família não conversa com o adolescente em casa, quem deve fazê-lo? A escola. E, ainda, mesmo que haja diálogo, a escola pode ajudar a estreitar essa relação, que é de suma importância na formação individual.

Política:
E não politicagem. É preciso formar cidadãos.

TV/rádio/jornalzinho:
É imprescindível que os alunos tenham liberdade de expressão.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Tudo às claras.


Estudávamos juntos há algum tempo. Sempre gostei dele. Estiloso, debochado, inteligente e com um diferencial:dava em cima de todas, mas nao tava nem aí pra mim. Um prato cheio! Pois bem, comecei puxando conversa, chegando mais perto. Logo saíamos em grupo, era sempre muito divertido, mas nao dava pra "chegar chegando". Até que um dia, cansada daquele vai-não-vai decidi apostar minhas fichas e o convidei pra sair. Ele foi simpatico e aceitou de cara. "Pronto, ganhei", eu pensei.
Mas o pior estava por vir. A saída se resumiu a tomarmos uns refrigerantes e conversarmos sobre o vestibular, até que ele me deu o fora mais inimaginável. Do alto de sua falta de tato, ele disse: "Caramba, voce é muito branca. Parece leite. Eu não ficaria/namoraria/casaria com uma menina da sua cor". Detalhe: o fulano é loiro, de olhos verdes. E um baita dum preconceituoso! HUM!



pauta para o site Tudo de blog, da Revista Capricho:

qual o pior fora que vocês já levaram na vida?

P.s.: Não tenho uma historia de fora muito louco, então usei a historia REAL de uma de minhas bff.

terça-feira, 28 de julho de 2009

- Tem cartas pra senhora!




- Olha a horaaaaaa!
-ô manhê, tô com sono, pooo! =/
Acordo tarde, cheia de sono, passei a noite na net ou vendo filmes. Logo que acordo aparecem afazeres enfadonhos como arrumar o quarto, preparar café-da-manhã... as pessoas não entendem: eu preciso evitar a fadiga!
Pois é, pensando em que personagem de série eu sou, não dá pra não gritar [quer dizer, falar baixinho, pra nao fatigar minha garganta]: "eu sou o Jaiminho!"
O carteiro do seriado Chaves é, assim como eu, preguiçoso que dói com as coisinhas fatigantes. Pra que acordar cedo se o dia é tão enfadonho? Melhor esticar as perninhas, se enrolar no lençol gostoso e dormir até o início da tarde!


-ai, ai, que soninho! =)



Pauta para o Tudo de Blog, da revista Capricho;

Que personagem de série de Tv você é?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Se arrependimento matasse...

...eu estaria vivinha da silva.
É,por mais clichê que pareça, não há nada que eu me martirize, me sinta profundamente arrependida ou algo que o valha. No máximo penso que, se acontecesse hoje, eu não faria novamente.
Acredito muito em aprender com os erros e, não fossem essas pequenas coisinhas incômodas, o hoje seria diferente. E talvez nele eu tivesse muito do que me arrepender.
Em suma, acredito que não tenho o sentimento de arrependimento aflorado, mas muitas coisas que já fiz em momentos passados, não se aplicariam à minha vida atual.


Pauta para o Tudo de Blog da Revista Capricho:

Qual o seu maior arrependimento?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

devassa e santa, recatada e vulgar

Quer dizer, não é bem uma mudança, sabe? É o velho ciclo passando na casa mais "trabalhosa" de todas. Digo isso por que ela envolve novos rumos, que nunca duram tempo suficiente para dar sentido ao sofrimento da transformação. Enfim, já conheço bem essa história, mas ela sempre me pega de calças curtas.Tento relaxar, mesmo estando cada dia pior, já que isso me traz a certeza de que falta pouco pra acabar e recomeçar em um tempo nao muito distante.Andei me perguntando se isso é normal, se todo mundo passa por situações parecidas. Mas só perguntei, não quis colher as respostas. Ando me enxergando como um poço de interrogações, coberto por águas inquietas. Que brega, eu sei. Dane-se o poema, eu só queria a metáfora.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Brógui novo


Só pra avisar á galere que acostumou a me ler, que estou escrevendo também no Devaneios Estéticos, blog criado pelo G5, grupo de colegas da turma Jornalismo/UFPE/2008.
Sintam-se em casa.

domingo, 28 de junho de 2009

Poucos são mestres.

Estava cursando Secretariado executivo, e “estudando” pro vestibular de Jornalismo. A verdade é que eu fingia que estudava e utilizava a desculpa de que ‘a outra faculdade me consumia’.
Certo dia, depois da primeira fase do vestibular, a professora de Literatura, Rejane Melo, que lecionava a única aula que eu assistia fielmente, falava sobre a prova que havia acontecido e dava algumas dicas pra segunda fase. Num dado momento ela se dirige a mim, falando que eu precisava me dedicar àquela última etapa. Tão logo, repeti minhas desculpas de sempre, afirmando que não poderia, pois havia o outro curso. Então ela me disse uma frase, já tão popular, mas que teve um resultado inesperado: Não se pode servir a dois senhores.
Passei algum tempo refletindo sobre aquilo e decidi que precisava me dedicar àquele que era o curso que eu sempre desejei e cá estou, no quarto período de Jornalismo.
À professora Rejane, meu muito obrigada e meus sinceros parabéns por conquistar o carinho e a confiança de tantos alunos.






Post para o Tudo de Blog, da Revista Capricho:
"Ao mestre com carinho". A ideia é que vocês contem historinhas de algum professor que foi especial para vocês; aquele(a) marcante mesmo, de quem vocês guardam que provavelmente levarão para toda a vida.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Garotos de programa


As inovações tecnológicas nos deixaram cada vez mais solitários, é bem verdade. Na minha casa costumam dizer que eu 'me isolo no computador', eu nego tudo. Pra mim, aqui é um dos lugares em que mais socializo. Pois bem...
Fiquei sabendo dos tais amigos de aluguel, garotos que vendem sua companhia pra quem ta sozinho, deixando claro que não há nada de sexual nos programas feitos por eles. Sabe o que eu acho disso? o cúmulo da falta de imaginação dos contratantes.
Pelamor.. tá sozinho? filmes, livros, joguinhos, são sempre ótimas companhias. Solidão se cura com chocolate, sorvete, Tv, computador e gente. Mas gente de verdade. Gente que ta com você por que curte a sua companhia, não por que voce pagou por isso!





Pauta para o Tudo de Blog, da Revista Capricho:
um grupo de amigos se juntou e montou o “Amigos de Aluguel”, um serviço oferecido para quem precisa de companhia para passear, fazer programações legais ou viajar. vocês acham isso legal? Vocês contratariam o serviço se precisassem de companhia para algum evento ou programação? Ou é “coisa de desocupado”, afinal amizade não se compra de jeito nenhum?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Olha o aviãozinho!



Em meados do ano passado, preocupada com o sobrepeso, fiz uma visita à nutricionista. Qual não foi a surpresa dela quando eu afirmei comer hambúrguer/coxinha no café da manhã, lasanha/pizza e refrigerante no almoço e repetir isso no jantar. Por incrível que pareça, vivi bastante tempo como o Morgan Spulock, em Super Size Me. As conseqüências? Uma gastrite crônica.
O resultado de minha má alimentação não me permite consumir frituras, doces concentrados, refrigerantes, uma infinidade de sucos, temperos... Enfim, a situação é difícil.
Também não me alimento de carne, nem de ovos. Quero em pouco tempo deixar de ser consumidora da indústria de laticínios. Estes, não pela doença, mas por sentir que assim faço bem ao meu corpo, à minha consciência e, especialmente, aos animais.
Ao mudar minha alimentação comecei a sentir o sabor dos legumes e verduras que antes passavam longe do meu prato, tenho perdido peso de maneira saudável (e não recuperando na semana seguinte), agora só falta me livrar de vez do dodói no estômago. Como diria Jack, vamos por partes!


Post para a Revista Capricho:


você é o que você come?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Mas oi?


Cantada legal tem que ser engraçada, sabe por quê? É simples! Rindo você quebra a barreira e facilita a conversação!
Pois bem, nunca fiz alguém rir com minhas cantadas [não dou cantadas, tenho vergonha! =P], mas já recebi umas que pelamordedeus! Outro dia, uma criatura me perguntou: "Lembra dum programa que a Fernanda Lima apresentava na MTV?" e eu, coitada,"ah, sei sim, eu assistia... Fica Comigo!" e ele, mais que depressa: "opa, claro que fico, só tava esperando oportunidade!"
MAS HEEEEIN? o.O'' Essa é daquelas que voce ri horrores ou corre de medo do próximo passo!
Enfim, cantadas baratas a parte, sempre melhor ouvir algo engraçadinho que ser abordada pelo tradicional bordão dos operários da construção: "Que saúde, hein, fia?"


Pauta para a Revista Capricho:

como é a cantada perfeita? Estilo romântico? Divertido? Ousado? O que eles(as) dizem que deixam vocês bem impressionadas(os)???

Chu


É mais mágico que concreto. É algo que está dentro de mim e faz com que ele seja o mais bonito do mundo. Que faz com que eu largue qualquer coisa por cinco minutos ao seu lado. É uma diferença que me faz sair de metáforas pra explicar...




Pauta para o Tudo de Blog, da Revista Capricho:

como é o(a) namorado(a) dos seus sonhos??? O que ele(a) precisa ser / ter para se tornar o bofe (ou a bófia!) mais perfeita do mundo inteiro???

[ah, foi exigido que tivesse duas ou três linhas, por isso o post miscroscópico! =P]

domingo, 31 de maio de 2009

é tudo meu?


Um milhão de reais na minha continha, para gastar em um dia... ô sonho bom!
Pra começar, compraria uma loja de sapatos exclusivos,pra não precisar repetir calçados por um bom tempo. Uma casa legal, seria o que eu compraria logo depois, afinal já tá na hora d'eu morar sozinha. Até ai já teria gasto metade do dinheiro. A seguir, compraria o bendito colar duma joalheria famosa que eu babo toda vez que vejo e ficaria felizona com ele, mesmo sabendo que talvez jamais chegasse a usá-lo.
Gastaria mais uns milhares em roupas, compraria muitos muitos jogos, centenas de livros. Ah e trocaria meu carro. Daí pegaria o restante do dinheiro, iria no tio da esquina e gritaria ''Tiooooo, me vê tuuuudo de bala?!''


Pauta para a Revista Capricho:

o que você faria se tivesse um milhão de reais para gastar em apenas um dia?

Barraca do beijo


Robert Pattinson, o vampiro mais badalado e sem sal da atualidade, ofereceu um beijo seu para o leilao da organização Cinema Contra a AIDS, acontecido em Cannes.
Ao lerem essa notícia, as fãs do crepúsculo já ficaram em polvorosa. É uma pena dizer,meninas, mas não se empolguem, era um beijo na bochecha!
Bom, eu pagaria quantos dinheiros dispusesse pelos demais prêmios do leilão, porque além de serem bem interessantes, como o saxofone de Bill Clinton ou uma exibição especial de um filme do Tarantino, estaria contribuindo com a causa. Porém, receber um beijo na bochecha daquele cara sem graça e fedido, como dizem por aí, ah não mesmo, viu?!


Pauta para o tudo de blog da Revista Capricho:

quanto vocês pagariam (ou não!) por um beijo do badalado vampiro? Isso tudo é frescura de tiete rykah ou nenhum dinheiro do mundo pagaria o prazer de um contato tão, digamos, próximo do mocinho???

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Senta lá!



Pouco me importa.
Quando tô num momento delicado,essa frase vem carregada de sentimentos ruins e, por isso, percebo que não há muito o que mudar.
Eu sou muito cética com relação à mudança nas pessoas. Acredito que não conseguimos amadurecer completamente, somente ativamos alguma energia que estava em repouso. Ela pode durar ou não. Talvez a pseudo-transformação seja só no momento, por conveniência, e depois volte tudo à estaca zero, e pensar assim me faz acreditar que as coisas são, intrinsecamente, estagnadas.
Não tenta mudar, você não consegue e eu não quero. Não há mais amizade, poupe o seu esforço. Viva sempre a frente, esqueça o passado, finja que não houve nada, assim como eu tenho feito. Não te peço que siga o meu exemplo de desapego, aliás, eu não posso- e nem devo- te pedir nada. Pouco me importa.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O problema era comigo!


Nunca me interessei por relacionamentos formalizados, namorar era verbo desconhecido no meu vocabulário.
Meus relacionamentos sempre se resumiram a ficar um dia e tchau . Histórias de ‘queria mas enjoei’ eram constantes. Exemplos disso foram José e João.
José era inteligentíssimo, bem articulado, daí cismei (porque, como dizem, mulher não se apaixona, cisma com a cara do sujeito!) que queria ele. O cidadão, todo empolgado, achando que eu queria compromisso, tocou no assunto namoro e corri léguas. O segundo, João, eu conhecia de vista, e que vista! Eu mal sabia seu nome, costumava chamá-lo de sonho de consumo, dá pra ter a dimensão? rs. E não é que, por ironia do destino, o sonho vira realidade? Mas nem tudo são flores. Assim que soube do interesse dele, perdi o meu.
Era uma coisa estranha. Enquanto minhas amigas se metiam em roubadas e todo aquele blá blá blá, eu não conseguia me apegar.
Só depois de muito pensar sobre isso é que percebi que é possível mandar no coração. Eu mandei nele, não me apeguei a ninguém, não chorei por amor, não quebrei a cara, mas não tava legal. Então, decidi que queria viver tudo... E tô vivendo!
Curtindo de fossas abissais a montanhas gigantes, namorando a coisinha mais linda desse mundo. Mas isso é assunto pra outro post. =]

Pauta para o Tudo de Blog, da Revista Capricho:

Afinal, dá ou não dá para mandar no coração???

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Fiquei corada!



Passeando entre o trágico, o cômico e o informativo, falar sobre sexo requer que nos livremos dos preconceitos que ainda tolhem nossa liberdade. Quantas vezes não vimos olhos de reprovação por uma menina comentar algo relativo à sua vida sexual? Morando em cidade de interior, como eu, em que ainda apontam [e veneram] as moças virgens e apedrejam as garotas que se perderam, a barreira é ainda maior.
Quando estou entre amigos a conversa sempre acaba descambando pra 'potarea', como nós carinhosamente chamamos os papos mais, digamos, picantes. Não sei o que dá, mas basta reunir o povo, seja no msn, na facul, que logo tem fulano contando detalhes sobre sua noite de ontem, ciclano reclamando de seus problemas sexuais, beltrano tímido com a situação e eu botando lenha na fogueira, afinal é sempre divertido ver que a grama do vizinho também tem cocô de gato!
Eu nunca tive problemas em falar sobre sexo, aliás ,trocando em miúdos, sou cara de pau mesmo. Exemplo disso é a roda, um chat no msn em que reuníamos um grupo de colegas de faculdade e convidávamos um calouro pra ser bombardeado por perguntas sexuais. Sempre fui assídua questionadora, nos divertíamos muito, levando o assunto com muita leveza e retirando o estigma de tema intocável.
Sexo não é tabu, falar nele também não deveria ser. É assim que penso.


P.s.: Paaaapai, te amo, volta logo!
P.s.2: O título é fake, corei nada! haha


Pauta para o site Tudo de Blog:

vocês têm vergonha de falar sobre sexo? Isso é um assunto tabu? Ou vocês desencanam geral e não ligam para isso? Quem fala com os pais? Ou somente com os amigos? Ou quem é muito reprimido e cora só de pensar em escrever sobre o tema?

sábado, 2 de maio de 2009

Mãe, perdoa ela!


Ouvi falar de uma tal Becky Bloom, compradora compulsiva, e não posso dizer que me assemelho a ela, afinal, sou muito ajuizada, só compro aquilo que preciso, pechincho,compro alguns poucos acessórios para incrementar o look e tô pronta.
Ehr...oquei,oquei vamos à realidade dos fatos!
Não sou uma paty compradora inveterada, oi!, mas tenho meus excessos, porém não são eles os vilões do meu guarda-roupas.
A verdade é que eu compro quando acho que preciso, mas acabo odiando o objeto [roupa/sapato/acessório] assim que decido utilizá-lo. Daí, ou compro outro, que logo será odiado, ou saio com minha velha-calça jeans-surrada-rasgada-costurada que minha mãe já prometeu que colocará no lixo, mais dia, menos dia.
Caramba, como eu queria me ajeitar nessa vida, só comprar roupas que eu sei que vou usar, começar a usar as que já tenho, não comprar acessórios que jamais sairão da embalagem... Mas, é difícil.
Quanto às garotas que nao podem ver uma vitrine, comparo elas àqueles indivíduos que querem ''comprar'' outras pessoas com presentes ou coisa que o valha. A meu ver, ocorre uma auto-compra[neologista!],afastando de si a tristeza por algum fracasso.



Post para o Tudo de Blog da Revista Capricho:


Quem tem vezenquando crises de consumismo desenfreado? Quem mor-re-ria por uma promoção de sapatos e bolsas (ou livros, CDS, jogos, roupas, óculos, etc.)? Isso é uma fuga? É totalmente normal, afinal todo mundo precisa de um momento Becky Bloom? Quem nem se importa com isso e passa adiante na frente de qualquer vitrininha?

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Tenho cara de matinê?


Essa vida virou um eterno reality show. Basta você colocar os pés fora de casa para ver uma plaquinha com os dizeres “Sorria, você está sendo filmado” brilhando em neon. Como se não bastasse a invasão à privacidade, ainda querem decidir a que horas eu devo voltar pra casa. Sim, querem indicar qual o meu limite de permanência na rua, para me livrar de problemas. Mas, por favor, até parece que enrascadas não acontecem à luz do dia, debaixo do nariz da polícia.
Sou a favor da proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores, assim como das classificações etárias em shows, filmes e tudo o mais, porém, acredito que decidir o horário em que um adolescente pode permanecer fora de sua casa cabe, única e exclusivamente, aos seus responsáveis. Delegar ao estado mais essa função é curvar-se diante de interesses medíocres e corriqueiros. Começarão decidindo meus horários, logo me proibirão de sair, a seguir não poderei mais pensar ou expressar minhas opiniões. E olhe que eu tô sendo boazinha, nada de teoria da conspiração. Vejam mesmo, tantos projetos importantes, carentes de votação e seu fulano vem se meter na minha vida particular? Ah, faça-me o favor. Cuide da esfera pública,que do meu direito de ir e vir cuidamos meus pais e EU.
Antes que eu esqueça, me resta uma dúvida: qual a penalidade pra quem infringir a lei? Vai perder pontos na carteira de identidade ou no CPF? ¬¬




Pauta para a revista Capricho:

Algumas cidades de São Paulo estão proibindo adolescentes de ficar fora de casa depois de um determinado horário à noite. E o lance é meio gradativo: para meninos e meninas de 14 e 15 anos, vale ficar até 22h30. Com 16 e 17 anos, mais meia horinha... A questão é: esse "toque de recolher" é legal? Vai proteger os jovens de se meterem em enrascada? Ou baixou a ditadura geral e isso é algo que está além da decisão dos governos? Enfim, como vocês receberam essa notícia?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Meme da sexta foto

Eu sou uma lesa, não sei postar selinhos que me enviam... então, pelo menos, vou fazer o meme. rs

Recebi da Dahare [beijo, flor! =D]


Regras :



* Vá à pasta de fotos do seu computador
* Vá à sexta pasta de fotos do seu computador
* Coloque essa foto no blog e escreva alguma coisa sobre
* Convide 6 amigo(as)s para participarem e fazerem o mesmo










Então, esse é o Dario, um equatoriano que conheci no Rio de Janeiro, num Encontro de Juventudes antifascistas e antiimperialistas.Essa foto foi numa das quadras do prédio de Educação Física da UFRJ, pouco antes de uma cultural. Posso dizer que essa foto [e as lembranças dela] são como aquela música que tocou horrores no seu mp4,voce cantou loucamente, mas que hoje não faz mais sucesso.




Como eu num tenho amiguinhas pra mandar, quem comentar aqui, considere-se convidado a fazer o meme =]

- Nem ligo!




Eu não tenho, nem nunca tive uma amiga perfeita. Todas as criaturas que convivem comigo pecam em algum dos indicadores de perfeição. Seja a Maísa,que quebrou o bar por nao ter sorte com os rapazes; a barbie que deixou de ser alemã e virou brasileira[não desiste nunca]; a Fanny, ou b-1, que não se apega a detalhes; a back-up que não é lá muito sociável; a the police,que não é muito simpática, se isso não lhe convier.. enfim!
aí precisei pensar hipotéticamente. ''E se eu tivesse uma amiga perfeita, que diabos eu faria?''
Aí tá lá, aquela criatura impecável. Bonita, inteligente,simpática e tudo o mais, do meu lado. Sabem que nada reforça tanto seus defeitos quanto colocar algo perfeito do lado, né?
Todas as vezes que eu olhasse pra ela iria pensar que era péssimo não ter nascido tão perfeitinha ou, quem sabe, ia ter certeza do quão chato deve ser não ter nada de errado do qual reclamar.
Isso nao daria certo, cara!Ou essa menina se transformaria em imperfeição ou não haveria amizade, porque o contrário... o contrário é impossível.


Pauta para o Tudo de Blog, da Capricho:


Seguinte: como conviver com aquela amiga "perfeita"?
Sabem aquela amiga linda, inteligente, divertida, bem nascida (rykah!), simpática e que todo mundo baba por ela? Poisé. Como é conviver com alguém assim? Dá invejinha? Raiva de vez em quando? Orgulho? Inspiração para ser igual? Ou é indiferente pois afinal ela não é melhor que você?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

About me


Não acho difícil falar de mim. Aliás, poucas coisas são tão fáceis quanto me definir. Quando tento fazer isso, costumo pecar pelo excesso. Eu sou excessiva em vários aspectos, isso é um tanto metalingüístico mesmo.
Comecei esse post depois de analisar alguns abouts de amigos –a verdade é que eu não tinha nada melhor pra fazer, ou tinha, mas preferia adiar-, daí percebi que a excessiva maioria, assim como eu, se define utilizando frases feitas. Trechos de livros, poemas, músicas se transformam em definição pessoal, talvez escondendo a própria natureza das coisas, ou mesmo por que é sempre bom ter algo de qualidade explicitado no Orkut. É aquela velha mania de mostrar que você é culto, por costumar fazer leituras cotidianamente. Mas, pra que caralhos eu preciso mostrar que li Dostoiévski?
Outro postam trechinhos pra ficar mais ‘light’, poupando seus leitores do excesso de informação. Acreditam que são sucintos o bastante para falar tudo em poucas linhas, desobrigando-se de pedir ‘as desculpas de Marx’
Outros, ainda, escolhem uma frase com rima,que se transforma numa tralha cheia de negritos, itálicos, sublinhados, colorida em olive, pink, purple e arrematada por emoticons e afins.A estes, basta aquela frasezinha da Lispector que anda embonecando o Messenger de 9 entre 10 miguxos.
Não sei porque uso trechos, mas é impressionante como algumas coisas definem bem quem sou. Bom, mas não é sobre isso que vim falar.
Eu decidi que nesse post eu ia deixar a preguiça de lado e, enfim, me definir, utilizando minhas palavras, desconexas e viajadas, como de costume.

Mas acho que o post ta muito grande, fica pra próxima. rs

terça-feira, 21 de abril de 2009

Psiuuuuuuu!


Certo dia um amigo me disse que eu sou do tipo que não ouve música por ouvir, eu ouço pra pensar... e não é que me peguei matutando sobre isso?
Quando to muito bem, ouço coisas como Reginaldo Rossi, Só pra Contrariar [das antigas], Fábio Júnior, Raimundo Fagner e caaanto loucamente e, putaquiupariu, isso me faz bem pra caralho. Ainda deixo que apareça no MSN, pra galera vir, morrendo de rir, me perguntar qual a minha... pois é, são músicas que me divertem, porque as vejo num tom cômico, que beira o ridículo.
Quando to ‘quen’ ouço jazz, bossa nova ou heavy metal. Berro, canto, choro liitruz, tiro as mazelas e sigo em frente... Detalhe é que nessa fase, costumo ouvir 499,99 vezes a mesma música, até que meus ouvidos já tenham decorado cada cifra. As vezes isso acontece com músicas que eu nunca tinha parado pra observar, as vezes acontece com coisas que me apareceram recentemente ou que, por algum motivo, tenham me marcado.
Quando to impassível, não ouço música ...

Há exatos três dias meu aparelho de som não é ligado.

domingo, 19 de abril de 2009

nem tão workaholic assim


Acordo, mexo no cabelo, esfrego os olhos e miro o espelho... Hã? Mas de onde surgiu essa cara de quem mal dormiu? Poxa to percebendo que mesmo assim eu to com um sorriso de satisfação. Carambaaa... tenho umas ruguinhas aparecendo...
Acordei, de repente, aos 30.
Telefone toca, é o chefe de redação avisando que acaba de acontecer um deslizamento de terra e eu vou ter que cobrir . Mas, cara, essa cidade fica há 200 km daqui e eu já passei da época de repórter de rua, né? Mas tudo bem, tudo pela informação, to a caminho. Antes preciso alimentar meus filhotes, coisa de quem mora sozinha e quer cuidar de tudo nos mínimos detalhes. Comida pros cães, ração pro porquinho, carinho em cada um . Chega a hora de partir pro trabalho, sem saber a que horas volto.
Faço a matéria, volto pra redação. Correria imensa, perto das eleições, sempre temos muito trabalho. Ai meu paiiii... eu ainda tenho que dar uma aula hoje.
Corro pra Universidade, dou minha aula, tomo uma cerveja com meus alunos e aviso que preciso ir cedo, porque amanhã é sábado e meus pais vem me visitar. E, sabe, eu preciso de tempo, pra curtir a família, lá no jardim de casa. Enquanto meus filhotes bagunceiros correm pela grama, meu pai conta histórias e minha mãe reclama da bagunça que eu deixei em cima da cama. Certas coisas nunca mudam, não é?
Um dia ainda morro de enfarto com essa vida corrida, mas morro feliz. Escolhi isso e é assim que eu gosto de viver.


Pauta do site Tudo de Blog:


> O que você faria se acordasse e já estivesse com 30 anos?

sábado, 18 de abril de 2009

Devia ter errado mais


Eu tinha somente três anos quando perceberam que havia algo de ‘’errado’’ comigo. Antes de completar meu quarto ano, já era doida por livros e era capaz de ler muito bem, o que me fez entrar na escola muito cedo.
No início, a diferença de idade não chegava a ser um incomodo, nem mesmo quando, aos 8 anos, eu fui para um colégio maior, fazer a quinta série. Os problemas vieram quando, aos 12 anos, cursando o primeiro colegial, percebi que eu era uma criança no meio dos adultos. Todos os meus colegas tinham por volta de 15 anos e, como a própria idade preconiza, já se achavam donos de si, namoravam, saiam pra shows sozinhos, e para mim, isso ainda era algo distante. Na verdade eu chegava em casa, jogava minha mochila- que recém substituía uma bolsa vermelha dos 101 dálmatas - e ia brincar na rua. Paulatinamente, fui percebendo que precisava ‘crescer mais rápido' para alcançar o ritmo dos outros e, assim como uma fruta forçada a amadurecer rapidamente, acredito que ali perdi boa parte do meu dulçor.
Pudesse eu voltar ao passado, teria vivido cada etapa aos poucos, sem pressa. Teria aproveitado meus 15 anos, no fim do terceiro ano, para ser como todas as outras garotas e não gasto esse tempo pensando em objetivos profissionais. Pudesse eu voltar, teria vivido como qualquer um dos meus amigos, ‘preocupados’ com o novo jogo de videogame ou a nova linha de maquiagem teen. Teria me divertido mais, visto as coisas como realmente são, passageiras, e aproveitado cada detalhe daquele tempo.


Post para a Revista Capricho


> O que você faria se pudesse voltar ao passado?

sexta-feira, 10 de abril de 2009

sem calda de chocolate.





Ouvindo ‘Olhos nos olhos’, do Chico Buarque, logo após o fim do meu namoro, tive refletindo sobre o modo como queremos que os outros nos vejam nessa fase. Queremos saber como o outro vai estar‘ao sentir que sem você eu passo bem demais’. Queremos que o ex esteja há quilômetros de distancia, para que não precisemos mudar de caminho ao vê-lo passar. E queremos que ele seja feliz. Mas, de preferência, que não jogue isso na nossa cara.
Eu fico pensando no que deve ser ter um ex com quem você teve uma história triste, com um fim trágico, em que um não mais suporta ver o outro.
Minha história é diferente. Falo de alguém que me faz e me fez bem, mas que, por N motivos, virou ex. Um cara que não carrega consigo o estigma de '' até que enfim acabou'', mas aquele que sempre parece '' o que poderia ter sido, mas não foi''.
Eu passei pelas fases normais num fim de relacionamento, em pouco tempo. Em poucos dias passei do ‘não quero te ver’ pro ‘sentindo falta’ e, destoando do que acredito ser a opinião da maioria, pra mim, ex bom é ex do lado, ex amigo, ex companheiro. Ex com recaídas de amor e de ódio. Ex bom é aquele que nunca vai ter cara de ex, nem de atual. Ex bom tem cara e jeito de sempre.

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim’






Pauta para o tudo de blog, da Revista Capricho.


Ex bom, é ex morto(A)!
Seguinte: Como se livrar de um(A) ex??? Alguém aí já passou por isso? Tem algum segredo mirabolante? Vale o mesmo para o ex mala e para o ex perfeito mas que vc não conseguia esquecer? Enfim, como fazer para seguir em frente e deixar o passado mortinho da silva xavier para trás?

sábado, 4 de abril de 2009

Guerra no ambiente escolar


Outrora a mãe ficava em casa cuidando dos filhos, enquanto o pai saia trabalhar. Ultimamente, com a tão requerida inserção da mulher no mercado de trabalho,ambos se ausentam e a educação das crianças tem sido erroneamente imposta à escola. Eu penso que é este cenário de falha no arranjo familiar, o cerne para a atual onda de agressão aos professores.
Desacostumados a regras e imposições, os jovens aprendizes encontram na escola uma barreira a sua liberdade, uma vez que são obrigados a cumprirem com certos deveres, destoando da permissividade encontrada em casa, existente pela ausencia dos pais. Nesse contexto, o professor é visto como o inquisitor, o ditador, aquele que cerceia vontades e impõe limites. Então o resultado é catastrófico.
Olhando por outro ângulo, o professor é o pai que deixa seu filho desassistido e sai para trabalhar, é mal remunerado, possui parcas condições de trabalho e este, obviamente, passa por um desajuste psicológico, pois há um conflito entre aquilo que ele escolheu fazer, que é lecionar, e aquilo que ele está vivendo. E assim está montada a bomba-relógio.
Pais distantes e professores mal remunerados... Dois lados sofridos convivendo num clima de tensão. É difícil dizer que estamos falando de escolas.



Pauta para a revista Capricho:


Mais respeito aos professores? A juventude está perdendo os limites hoje em dia? Não há mais respeito nas relações desse tipo? Os professores, por sua vez, têm culpa nisso tudo? Eles abusam do poder e acabam atraindo esse tipo de comportamento?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Aprende, Andressa soares !



Mesmo aqueles que teimam em dizer que só ‘deram uma passadinha pelo canal’, já assistiram –ou ainda assistem- ao Big Brother Brasil. Desde a sua primeira edição, o programa mostra pessoas diferentes e ao mesmo tempo tão iguais. Em cada edição existe o nerd, o machão, a miss, a garota burra, o jogador, a gostosona e esses estereótipos são tão acentuados que, assim que botamos o olho num deles, já imaginamos o que vai sair dali.
Na atual edição não foi diferente. Admito ter julgado todos, um a um, assim que foram apresentados na TV. Qual não foi minha surpresa, com o decorrer do tempo, ao ver que a garota que julguei burra e que, possivelmente, figuraria entre as ‘‘portas-gostosonas’’, sobrepujou todos os conceitos anteriores e se mostrou uma mulher inteligente, bem articulada e coerente.
Priscila, você é minha heroína, por ter mostrado que, embora sua bunda apareça primeiro que seu cérebro, é este quem te comanda.

Pauta para o tudo de blog

Quem é seu heroi? E por quê?



P.s.Nem preciso explicar que o post é carregado de brincadeira, mas não deixa de expressar o que penso da garota.


P.p.s. a verdade é que, como diria Cazuza, meus heróis morreram de overdose. Overdose de personalidade, de aprendizado,de ensinamento, de tentativas. Oscar Wilde, Alvares de Azevedo, Ernesto Che Guevara, Caio Fernando Abreu, Olga Benário, Patrícia Galvão,e tantos outros, SALVE SALVE.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Não conta pra ela.


Engula, por mais duro que seja: Voce não tem amigos.

Quando precisava que te ouvissem,
eles tavam com fone de ouvido.
Quando precisava que falassem,
tavam mastigando.
Quando precisava de segredos,
eles tinham outros baús.

Fones de ouvido que nao se faziam ouvir;
comidas que nao alimentavam;
baús sem chave.


Guarde sem dor, embora doa -como ja disse Caio Fernando Abreu- ninguém está interessado na sua felicidade.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Combo número 3, por favor.




Sua unha quebrou.
Acabou a bateria do seu carro.
A ex do seu namorado deixou depoimento pra ele no orkut.
Voce tirou nota baixa naquela prova.
Sua blusa favorita manchou na lavagem.
Aquela sandália que voce custava a tirar do pé, quebrou.
Seu cabelo recém saido do salão,deveria ter ficado ruivo, mas ficou laranja.
Voce passou horas fazendo chapinha e levou chuva.
Seu esmalte borrou.
Sua necessaire, com os melhores produtos de maquiagem, foi extraviada.
Voce perdeu a conexão e vai ter que esperar o próximo voo, que só sai em 10 horas.
Seu BBB favorito foi eliminado.
Seu cachorro fez xixi na sua cama.
Voce foi a festa com o mesmo vestido que a aniversariante.
Acabou o sorvete de chocolate exatamente na sua vez.
A fila do banco está dando voltas.
Voce está ha 1 hora tentando estacionar no shopping lotado.
Aquela meia linda desfiou.
Caiu uma xicara de café no seu livro favorito.
A banda dos seus sonhos vem para o Brasil, mas voce nao vai ao show



Imagina o que sentiria em cada situação?
Então junta tudo isso, mistura com uma boa dose de cansaço, dor de cabeça, enjoo e PLIM.

- Muito prazer, TPM.


Post para o Tudo de Blog da Revista Capricho
TPM!!! Vamos falar dessa "bendita" coisa que tira muita gente do sério!

terça-feira, 17 de março de 2009

Ponto T


No Notícias TDB de hoje irei entrevistar aquela que divide opiniões por onde passa. Filha de Marcelo Nova, roqueira, tatuada e linda, a apresentadora de TV Penélope Nova !!


Olá, Penélope, inicialmente obrigada por aceitar o nosso convite.
Bem, você apresenta um programa voltado ao público jovem, em que você é a amiga que tira dúvidas sexuais dos telespectadores. Diante disso, queria saber o que você pensa da mudança no comportamento feminino surgida- porque não dizer- a partir do seu programa, em que meninas parecem mais dispostas a falar sobre sexo.

-Oi, Tali. Eu quem agradeço o teu convite, sempre quis falar ao TDB. Enfim, eu acho muito massa que as garotas estejam se livrando do estereótipo de ‘certinhas’ e tal. Acredito que a desinformação ainda existente entre as adolescentes poderia diminuir drasticamente se não houvesse esse cerceamento da expressão das garotas no que tange ao tema sexo.

Ainda no tema 'mudanças surgidas com o tempo', está claro que, outrora, os populares eram as pessoas inteligentes, bem articuladas, bonitas e hoje, essa idéia mudou. Os ‘famosos’ são os briguentos, os que falam palavrões, aqueles com visual diferente. Fala um pouco sobre isso pra nós.

-Haha. Pois é, tenho asco daquele amontoado de pessoas pseudo-perfeitas. Pinto o cabelo, faço tattoos, piercings, falo palavrões até demais, porém também sou inteligente e bem articulada. Acho que o erro nesse comportamento está em excluir os dois grupos. Acharia seboso ver alguém que se acha descolada, sem papas na língua, mas é uma porta quando começa a falar. Odeio falta de argumento.

Obrigada, Pê. Até a próxima.


Pauta para a revista Capricho(edição 1068)

Qual seria sua entrevista perfeita??? A idéia é que vocês façam uma entrevista imaginária com qualquer pessoa que desejem. Pode ser o Zac Efron, o Obama, um cientista que alega descobrir a cura da AIDS, um ex-amor. Enfim, é do tipo de pauta, viagem-na-maionese-geralllllllllllll!

Mesmo que seja estranho, mesmo que seja bizarro


"Deus disse: crescei-vos e multiplicai-vos...
acho q entenderam: crescei-vos e fotocopiai-vos!"

Achei que deveria começar esta pauta com uma cópia. E esta não é qualquer cópia. Há nela uma particularidade: é uma ‘autocópia’. Escrevi isso há alguns anos atrás analisando a falta de originalidade de algumas pessoas que me cercavam, pois isso me incomodava profundamente.
Hoje, analisando melhor a situação, enxergo por outra ótica. Todos copiamos, de um modo ou outro. Copiamos não somente a roupa que está na moda ou o cabelo da atriz loira, mas opiniões de pessoas que nos parecem bem embasadas, pois, como seres sociais que somos, estamos em constante contato com posições diversas que nos incitam a refletir.
E isso não deve ser vergonhoso ou incômodo.
Captar uma opinião pronta, como informação, codificar e nela impor sua visão, é transformar aquilo que era produção de outro em sua própria verdade. Isso, a meu ver, é prova de crescimento pessoal.
Ao contrário, empanturrar-se de idéias, opiniões, exposições alheias que não fazem parte do seu eu, é patético. Não saber defender esses pontos, ainda pior.
Portanto, um conselho a quem quer pegar o bonde andando: Seja o melhor, seja original. [Epa, mas.. isso é cópia! rs]


Pauta para o Tudo de blog, da Revista Capricho:

"Todos nascemos originais e morremos cópias". Afinal, copiamos uns aos outros o tempo inteiro. Queremos fazer parte de um grupo? Temos medo de ser diferentes? E quando é o contrário, e alguém tenta copiar tudo o que somos e gostamos?

quinta-feira, 12 de março de 2009

Falando de trajetória


Eu queria muito viajar. Colocar o pé na estrada, mochilar era a minha grande vontade, desde então. Vivenciar situações novas era o ponto-chave.
E assim fiz. Comecei a caminhada por aquele que eu acreditava ser o melhor caminho, ou, pelo menos, o que estava mais próximo.
Segui por algum tempo, porém, desde o início, percebi que aquela via me traria muitas dificuldades e, estranhamente, eu gostava disso.
Andei por vários dias, até que veio a primeira bifurcação. Escolher pra que lado ir era uma tarefa difícil, pois eu nao tinha a menor idéia do que encontraria adiante. Decidi me manter sempre pelo lado esquerdo, acreditando que este me daria sorte. Ledo engano.
Pedras e mais pedras, espinhos, muros, quedas. Foi um caminho longo e doloroso, ao qual me dediquei tanto quanto pude.
Depois de muito caminhar e passar por dificuldades mil, o caminho mudou. O que era pedra se transformou em grama.Encontrei o que procurava.
O meu objetivo estava ali, bem na minha frente.Era do jeito que todos me diziam, a viagem tinha valido a pena. Cheguei. Sim, e agora? Que eu faço?
É o destino final e eu to impassível.
Agora eu entendo quando me diziam que a felicidade está no caminho e não na chegada.

segunda-feira, 9 de março de 2009

De que lado você samba?



- Menina, soube que vc saiu à noite. Com quem saiste?
- Ah, fui conhecer a cidade com Juliana, Marcelo e Carlos.
- HÃ? :O
- Que foi?
- Eu acho melhor que o pessoal não saiba que tu saiu com eles, afinal, são anarquistas, né?

Foi assim que eu fiquei sabendo, durante um encontro mundial de jovens, que o fato de eu ser partidária de um determinado pensamento político - e assim também o meu grupo- me impedia de manter amizade com pessoas de posicionamentos diferentes, para que estes não me fossem ''más-influências''. Se eu desejasse manter um clima ameno com meus camaradas, precisava esconder minha ligação com o outro grupo.
Porém, acreditando que esse tipo de visão, sectária e segregativa, não é típico da linha de pensamento pela qual me baseio, decidi enfrentar olhares tortos e comentários ouvidos pelos corredores e não só mantive, como reforcei os laços de amizade com os novos conhecidos.
Capitalistas, socialistas ou anarquistas, acredito que somos movidos por um ideal maior. Hoje, apesar da distância, nos falamos constantemente e a nossa visão política em nada atrapalhou nossa amizade.

[nomes fictícios]


Pauta para o Tudo De Blog- Revista Capricho


E vocês? Já passaram por uma relação "não - assumida"? Já tiveram que namorar escondido ou manter o(a) paquera na surdina por alguma razão? O que leva alguém a não revelar publicamente seu par? Vergonha, medo, traição? Isso também rola com amizades? Alguém já teve que omitir ser amigo de alguém publicamente? Por quê?

sexta-feira, 6 de março de 2009

Dispensando o anonimato.



Odeio ter que me explicar. Detesto criaturas que se acham a última bolacha do pacote. Não suporto posar de boa moça, quando o que eu realmente quero é chutar o pau da barraca. Portanto, não me esforço para ser agradável. Não engulo sapos.
Falar claramente o que penso é um prazer inenarrável, que jamais produziria o mesmo efeito se eu utilizasse do anonimato. Chegar frente-a-frente e dizer "Você não vale nada" -e observar a cara de espanto do indivíduo- sempre me fez bem.
Dessa forma, a todos aqueles que maltratam animais, crianças, idosos, "incapazes"; aos professores que tratam alunos como idiotas (vide metade dos professores desse período); ao arcebispo de Olinda e Recife (vergonhoso, no mínimo); aos pais que desrespeitam filhos e vice-versa; aos EEUU e Israel; à banda podre do movimento estudantil na UFPE; a quem falou mal da minha foto no trote do TDB; àqueles que subestimam minha inteligência; às pessoas que não reconhecem o valor do trabalho em equipe; aos invejosos e invejosas de plantão; aos homofóbicos, xenófobos, puritanos e direitistas.
A todos vocês, um sonoro Vão para o inferno.

Esse post foi escrito para a revista Capricho(EDIÇÃO 1067):

O que você postaria anonimamente?


[A verdade é que eu queria dizer fodam-se, mas nao sei se na revista pode escrever piiiiiiiiiiiiiiiiiiii, então esse palavrão eu deixo anônimo! ;) ]

quinta-feira, 5 de março de 2009

Abajo a los metrosexuales, viva a los pigmeus.

























Descreva o sexy appeal dos Oompa Loompas e defenda porquê você prefere um Oompa Loompa como namorado do que o Robert Pattinson.

Ninguna cosa es capaz de despertarme tamaña antipatia cuanto las modiñas jovenes. El Twilight es a cosa mas sin graça qué ya mire en toda mi vida y el Robert pattinson es más sin sal que Sandy com dolor de barriga y parece qué no sae de la frente de lo espejo. Es um metrosexual.
Pero hay uma cosa que yo amo loucamente e eso se llama 'niños pequetititos', asi como los Oompa Loompa que jamás irán tomar mi lugar em el espejo, porque sus 30 cm permiten la convivência pacifica entre nosotros. Yo y el dividiremos lo espejo numa buena.
Tambien los Loompa san excelentes amantes, porque podem esconderse facilmente en el armário o debajo de la cama. Lo mismo no se puede hablar acerca de Robert Pattinson, que es grande demas y desajeitado.

Malo, malo.... Nos menores frascos estan las mejores essencias e los piores venenos! Abajo a Pattinson, viva los Oompa Loompas!



[Mais uma etapa do trote TDB.]

terça-feira, 3 de março de 2009

Reflexão acerca do papel político desempenhado pela 'Pose de Deusa'




Como a gloriosa Pose de Deusa poderia redefinir os limites geopoliticos no oriente médio, de forma a diminuir os conflitos políticos, culturais e religiosos?;


De acordo com um relatório divulgado pela TDB Corporation, a famosa Pose de Deusa deve deixar a vida virtual para entrar na história.
Uma mão pousada sobre a cabeça, enquanto outra descansa suavemente sobre o quadril. Um olhar de deusa capaz de agradar a gregos e troianos complementa a beleza daquela que será responsável por mudar os indicadores de violência no Oriente Médio.
Assim que passar a ser conhecida por nossos irmãos do Oriente, a pose tornará a vida bem mais feliz por aquelas bandas. Já não veremos mais conflitos. As fronteiras passarão a ser ponto de encontro de deuses e deusas das mais diversas origens. O culto à pose unificará as religiões e a felicidade prevalecerá.
Para hoje, fica a reflexão: Se todos fizermos poses de deusa, quem empunhará as armas?!


[Em exatos 777 caracteres, respondi à segunda etapa do trote TDB =D]

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

É cor de rosa choque ♪


Nunca levei isso muito a sério. Blogar sempre foi como escrever naquele papel de rascunho que fica jogado na escrivaninha por dias a fio. Se alguém ler, tudo bem, senão, só por expressar seu pensamento, já cumpriu o próposito.
Enfim...
Dia desses, passeando pela net à procura de joguinhos, encontrei uns bonitinhos demais no site da Revista Capricho. Depois de me esbaldar e ganhar todos -sou boa demais nisso hahaha - fui dar uma olhadinha nos blogs divulgados pelo site e, nao sei como, encontrei um link para inscrições no Tudo de Blog. Achei a idéia interessante e me inscrevi.

Não contei pra ninguém, pois tratei aquilo como uma 'brincadeira' que pararia por ali, quando fechasse a página.

E não é que fui selecionada?
Pois bem. Agora sou uma blogueira da Capricho! =)
Ainda não estou bem certa de como vai funcionar. A priori, entendo que nós, blogueiras selecionadas, postaremos sobre assuntos indicados pela equipe da revista e três serao escolhidos para aparecer na publicação.


[Não se assustem! Continuo odiando cor de rosa, mantendo minhas convicções acerca dos grandes conglomerados midiáticos, achando a Sandy uma falsa, o cabelo da Paris uma coisa sebosa, e o Lenine LINDODEMAIS.]

Aguardem cenas dos próximos capítulos.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Leiloando


- Animal de ótima qualidade. Passou a noite mal, sem descanso, estava presa com os outros, sofreu com os constantes deslocamentos e, vejam, deu quase 1 litro de leite. Botem preço!
-Cinqüenta reais!!
-Muito pouco! gritava o locutor. Um quilo de carne de bode custa nove reais. Esta cabra, que acabou de ser separada de sua prole e ainda tem leite nas tetas, tem mais de dezoito kilos. Você terá muita carne, além da buchada!

Enquanto o homem vestido de cowboy brada toda a sua ignorância, o pobre animal é arrastado e exibido a uma multidão. Amarrado por uma corda, o que mais chama a atenção são os olhos tristes de quem sente que a morte é só uma questão de tempo.

- Sessenta reais! Diz um senhor de botas longas e chicote em punho. Minha filhinha disse que queria um cabritinho!
-Sessenta e cinco! Fala um senhor, sentado numa calçada, com o filhinho do lado.
-Setenta! Brada o primeiro.

Observo a disputa pela morte de um ser inocente e não consigo conter a indignação. As lágrimas aparecem, não exatamente pelo momento-pasmem- mas por me ver como algoz durante tantos anos. Por me enxergar naquilo que hoje me parece tão repugnante.
Eu também financiei a morte de seres vivos, para saciar meu desejo por um cadáver cheio de sangue, mascarado por temperos fortes. E como me dói imaginar cada animal, cada alma.
Que a natureza seja impiedosa com tais erros. E que isto me ajude a seguir.

"Quando me tornei vegetariano poupei a vida de dois seres: o outro e eu."