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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Tenho cara de matinê?


Essa vida virou um eterno reality show. Basta você colocar os pés fora de casa para ver uma plaquinha com os dizeres “Sorria, você está sendo filmado” brilhando em neon. Como se não bastasse a invasão à privacidade, ainda querem decidir a que horas eu devo voltar pra casa. Sim, querem indicar qual o meu limite de permanência na rua, para me livrar de problemas. Mas, por favor, até parece que enrascadas não acontecem à luz do dia, debaixo do nariz da polícia.
Sou a favor da proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores, assim como das classificações etárias em shows, filmes e tudo o mais, porém, acredito que decidir o horário em que um adolescente pode permanecer fora de sua casa cabe, única e exclusivamente, aos seus responsáveis. Delegar ao estado mais essa função é curvar-se diante de interesses medíocres e corriqueiros. Começarão decidindo meus horários, logo me proibirão de sair, a seguir não poderei mais pensar ou expressar minhas opiniões. E olhe que eu tô sendo boazinha, nada de teoria da conspiração. Vejam mesmo, tantos projetos importantes, carentes de votação e seu fulano vem se meter na minha vida particular? Ah, faça-me o favor. Cuide da esfera pública,que do meu direito de ir e vir cuidamos meus pais e EU.
Antes que eu esqueça, me resta uma dúvida: qual a penalidade pra quem infringir a lei? Vai perder pontos na carteira de identidade ou no CPF? ¬¬




Pauta para a revista Capricho:

Algumas cidades de São Paulo estão proibindo adolescentes de ficar fora de casa depois de um determinado horário à noite. E o lance é meio gradativo: para meninos e meninas de 14 e 15 anos, vale ficar até 22h30. Com 16 e 17 anos, mais meia horinha... A questão é: esse "toque de recolher" é legal? Vai proteger os jovens de se meterem em enrascada? Ou baixou a ditadura geral e isso é algo que está além da decisão dos governos? Enfim, como vocês receberam essa notícia?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Meme da sexta foto

Eu sou uma lesa, não sei postar selinhos que me enviam... então, pelo menos, vou fazer o meme. rs

Recebi da Dahare [beijo, flor! =D]


Regras :



* Vá à pasta de fotos do seu computador
* Vá à sexta pasta de fotos do seu computador
* Coloque essa foto no blog e escreva alguma coisa sobre
* Convide 6 amigo(as)s para participarem e fazerem o mesmo










Então, esse é o Dario, um equatoriano que conheci no Rio de Janeiro, num Encontro de Juventudes antifascistas e antiimperialistas.Essa foto foi numa das quadras do prédio de Educação Física da UFRJ, pouco antes de uma cultural. Posso dizer que essa foto [e as lembranças dela] são como aquela música que tocou horrores no seu mp4,voce cantou loucamente, mas que hoje não faz mais sucesso.




Como eu num tenho amiguinhas pra mandar, quem comentar aqui, considere-se convidado a fazer o meme =]

- Nem ligo!




Eu não tenho, nem nunca tive uma amiga perfeita. Todas as criaturas que convivem comigo pecam em algum dos indicadores de perfeição. Seja a Maísa,que quebrou o bar por nao ter sorte com os rapazes; a barbie que deixou de ser alemã e virou brasileira[não desiste nunca]; a Fanny, ou b-1, que não se apega a detalhes; a back-up que não é lá muito sociável; a the police,que não é muito simpática, se isso não lhe convier.. enfim!
aí precisei pensar hipotéticamente. ''E se eu tivesse uma amiga perfeita, que diabos eu faria?''
Aí tá lá, aquela criatura impecável. Bonita, inteligente,simpática e tudo o mais, do meu lado. Sabem que nada reforça tanto seus defeitos quanto colocar algo perfeito do lado, né?
Todas as vezes que eu olhasse pra ela iria pensar que era péssimo não ter nascido tão perfeitinha ou, quem sabe, ia ter certeza do quão chato deve ser não ter nada de errado do qual reclamar.
Isso nao daria certo, cara!Ou essa menina se transformaria em imperfeição ou não haveria amizade, porque o contrário... o contrário é impossível.


Pauta para o Tudo de Blog, da Capricho:


Seguinte: como conviver com aquela amiga "perfeita"?
Sabem aquela amiga linda, inteligente, divertida, bem nascida (rykah!), simpática e que todo mundo baba por ela? Poisé. Como é conviver com alguém assim? Dá invejinha? Raiva de vez em quando? Orgulho? Inspiração para ser igual? Ou é indiferente pois afinal ela não é melhor que você?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

About me


Não acho difícil falar de mim. Aliás, poucas coisas são tão fáceis quanto me definir. Quando tento fazer isso, costumo pecar pelo excesso. Eu sou excessiva em vários aspectos, isso é um tanto metalingüístico mesmo.
Comecei esse post depois de analisar alguns abouts de amigos –a verdade é que eu não tinha nada melhor pra fazer, ou tinha, mas preferia adiar-, daí percebi que a excessiva maioria, assim como eu, se define utilizando frases feitas. Trechos de livros, poemas, músicas se transformam em definição pessoal, talvez escondendo a própria natureza das coisas, ou mesmo por que é sempre bom ter algo de qualidade explicitado no Orkut. É aquela velha mania de mostrar que você é culto, por costumar fazer leituras cotidianamente. Mas, pra que caralhos eu preciso mostrar que li Dostoiévski?
Outro postam trechinhos pra ficar mais ‘light’, poupando seus leitores do excesso de informação. Acreditam que são sucintos o bastante para falar tudo em poucas linhas, desobrigando-se de pedir ‘as desculpas de Marx’
Outros, ainda, escolhem uma frase com rima,que se transforma numa tralha cheia de negritos, itálicos, sublinhados, colorida em olive, pink, purple e arrematada por emoticons e afins.A estes, basta aquela frasezinha da Lispector que anda embonecando o Messenger de 9 entre 10 miguxos.
Não sei porque uso trechos, mas é impressionante como algumas coisas definem bem quem sou. Bom, mas não é sobre isso que vim falar.
Eu decidi que nesse post eu ia deixar a preguiça de lado e, enfim, me definir, utilizando minhas palavras, desconexas e viajadas, como de costume.

Mas acho que o post ta muito grande, fica pra próxima. rs

terça-feira, 21 de abril de 2009

Psiuuuuuuu!


Certo dia um amigo me disse que eu sou do tipo que não ouve música por ouvir, eu ouço pra pensar... e não é que me peguei matutando sobre isso?
Quando to muito bem, ouço coisas como Reginaldo Rossi, Só pra Contrariar [das antigas], Fábio Júnior, Raimundo Fagner e caaanto loucamente e, putaquiupariu, isso me faz bem pra caralho. Ainda deixo que apareça no MSN, pra galera vir, morrendo de rir, me perguntar qual a minha... pois é, são músicas que me divertem, porque as vejo num tom cômico, que beira o ridículo.
Quando to ‘quen’ ouço jazz, bossa nova ou heavy metal. Berro, canto, choro liitruz, tiro as mazelas e sigo em frente... Detalhe é que nessa fase, costumo ouvir 499,99 vezes a mesma música, até que meus ouvidos já tenham decorado cada cifra. As vezes isso acontece com músicas que eu nunca tinha parado pra observar, as vezes acontece com coisas que me apareceram recentemente ou que, por algum motivo, tenham me marcado.
Quando to impassível, não ouço música ...

Há exatos três dias meu aparelho de som não é ligado.

domingo, 19 de abril de 2009

nem tão workaholic assim


Acordo, mexo no cabelo, esfrego os olhos e miro o espelho... Hã? Mas de onde surgiu essa cara de quem mal dormiu? Poxa to percebendo que mesmo assim eu to com um sorriso de satisfação. Carambaaa... tenho umas ruguinhas aparecendo...
Acordei, de repente, aos 30.
Telefone toca, é o chefe de redação avisando que acaba de acontecer um deslizamento de terra e eu vou ter que cobrir . Mas, cara, essa cidade fica há 200 km daqui e eu já passei da época de repórter de rua, né? Mas tudo bem, tudo pela informação, to a caminho. Antes preciso alimentar meus filhotes, coisa de quem mora sozinha e quer cuidar de tudo nos mínimos detalhes. Comida pros cães, ração pro porquinho, carinho em cada um . Chega a hora de partir pro trabalho, sem saber a que horas volto.
Faço a matéria, volto pra redação. Correria imensa, perto das eleições, sempre temos muito trabalho. Ai meu paiiii... eu ainda tenho que dar uma aula hoje.
Corro pra Universidade, dou minha aula, tomo uma cerveja com meus alunos e aviso que preciso ir cedo, porque amanhã é sábado e meus pais vem me visitar. E, sabe, eu preciso de tempo, pra curtir a família, lá no jardim de casa. Enquanto meus filhotes bagunceiros correm pela grama, meu pai conta histórias e minha mãe reclama da bagunça que eu deixei em cima da cama. Certas coisas nunca mudam, não é?
Um dia ainda morro de enfarto com essa vida corrida, mas morro feliz. Escolhi isso e é assim que eu gosto de viver.


Pauta do site Tudo de Blog:


> O que você faria se acordasse e já estivesse com 30 anos?

sábado, 18 de abril de 2009

Devia ter errado mais


Eu tinha somente três anos quando perceberam que havia algo de ‘’errado’’ comigo. Antes de completar meu quarto ano, já era doida por livros e era capaz de ler muito bem, o que me fez entrar na escola muito cedo.
No início, a diferença de idade não chegava a ser um incomodo, nem mesmo quando, aos 8 anos, eu fui para um colégio maior, fazer a quinta série. Os problemas vieram quando, aos 12 anos, cursando o primeiro colegial, percebi que eu era uma criança no meio dos adultos. Todos os meus colegas tinham por volta de 15 anos e, como a própria idade preconiza, já se achavam donos de si, namoravam, saiam pra shows sozinhos, e para mim, isso ainda era algo distante. Na verdade eu chegava em casa, jogava minha mochila- que recém substituía uma bolsa vermelha dos 101 dálmatas - e ia brincar na rua. Paulatinamente, fui percebendo que precisava ‘crescer mais rápido' para alcançar o ritmo dos outros e, assim como uma fruta forçada a amadurecer rapidamente, acredito que ali perdi boa parte do meu dulçor.
Pudesse eu voltar ao passado, teria vivido cada etapa aos poucos, sem pressa. Teria aproveitado meus 15 anos, no fim do terceiro ano, para ser como todas as outras garotas e não gasto esse tempo pensando em objetivos profissionais. Pudesse eu voltar, teria vivido como qualquer um dos meus amigos, ‘preocupados’ com o novo jogo de videogame ou a nova linha de maquiagem teen. Teria me divertido mais, visto as coisas como realmente são, passageiras, e aproveitado cada detalhe daquele tempo.


Post para a Revista Capricho


> O que você faria se pudesse voltar ao passado?

sexta-feira, 10 de abril de 2009

sem calda de chocolate.





Ouvindo ‘Olhos nos olhos’, do Chico Buarque, logo após o fim do meu namoro, tive refletindo sobre o modo como queremos que os outros nos vejam nessa fase. Queremos saber como o outro vai estar‘ao sentir que sem você eu passo bem demais’. Queremos que o ex esteja há quilômetros de distancia, para que não precisemos mudar de caminho ao vê-lo passar. E queremos que ele seja feliz. Mas, de preferência, que não jogue isso na nossa cara.
Eu fico pensando no que deve ser ter um ex com quem você teve uma história triste, com um fim trágico, em que um não mais suporta ver o outro.
Minha história é diferente. Falo de alguém que me faz e me fez bem, mas que, por N motivos, virou ex. Um cara que não carrega consigo o estigma de '' até que enfim acabou'', mas aquele que sempre parece '' o que poderia ter sido, mas não foi''.
Eu passei pelas fases normais num fim de relacionamento, em pouco tempo. Em poucos dias passei do ‘não quero te ver’ pro ‘sentindo falta’ e, destoando do que acredito ser a opinião da maioria, pra mim, ex bom é ex do lado, ex amigo, ex companheiro. Ex com recaídas de amor e de ódio. Ex bom é aquele que nunca vai ter cara de ex, nem de atual. Ex bom tem cara e jeito de sempre.

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim’






Pauta para o tudo de blog, da Revista Capricho.


Ex bom, é ex morto(A)!
Seguinte: Como se livrar de um(A) ex??? Alguém aí já passou por isso? Tem algum segredo mirabolante? Vale o mesmo para o ex mala e para o ex perfeito mas que vc não conseguia esquecer? Enfim, como fazer para seguir em frente e deixar o passado mortinho da silva xavier para trás?

sábado, 4 de abril de 2009

Guerra no ambiente escolar


Outrora a mãe ficava em casa cuidando dos filhos, enquanto o pai saia trabalhar. Ultimamente, com a tão requerida inserção da mulher no mercado de trabalho,ambos se ausentam e a educação das crianças tem sido erroneamente imposta à escola. Eu penso que é este cenário de falha no arranjo familiar, o cerne para a atual onda de agressão aos professores.
Desacostumados a regras e imposições, os jovens aprendizes encontram na escola uma barreira a sua liberdade, uma vez que são obrigados a cumprirem com certos deveres, destoando da permissividade encontrada em casa, existente pela ausencia dos pais. Nesse contexto, o professor é visto como o inquisitor, o ditador, aquele que cerceia vontades e impõe limites. Então o resultado é catastrófico.
Olhando por outro ângulo, o professor é o pai que deixa seu filho desassistido e sai para trabalhar, é mal remunerado, possui parcas condições de trabalho e este, obviamente, passa por um desajuste psicológico, pois há um conflito entre aquilo que ele escolheu fazer, que é lecionar, e aquilo que ele está vivendo. E assim está montada a bomba-relógio.
Pais distantes e professores mal remunerados... Dois lados sofridos convivendo num clima de tensão. É difícil dizer que estamos falando de escolas.



Pauta para a revista Capricho:


Mais respeito aos professores? A juventude está perdendo os limites hoje em dia? Não há mais respeito nas relações desse tipo? Os professores, por sua vez, têm culpa nisso tudo? Eles abusam do poder e acabam atraindo esse tipo de comportamento?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Aprende, Andressa soares !



Mesmo aqueles que teimam em dizer que só ‘deram uma passadinha pelo canal’, já assistiram –ou ainda assistem- ao Big Brother Brasil. Desde a sua primeira edição, o programa mostra pessoas diferentes e ao mesmo tempo tão iguais. Em cada edição existe o nerd, o machão, a miss, a garota burra, o jogador, a gostosona e esses estereótipos são tão acentuados que, assim que botamos o olho num deles, já imaginamos o que vai sair dali.
Na atual edição não foi diferente. Admito ter julgado todos, um a um, assim que foram apresentados na TV. Qual não foi minha surpresa, com o decorrer do tempo, ao ver que a garota que julguei burra e que, possivelmente, figuraria entre as ‘‘portas-gostosonas’’, sobrepujou todos os conceitos anteriores e se mostrou uma mulher inteligente, bem articulada e coerente.
Priscila, você é minha heroína, por ter mostrado que, embora sua bunda apareça primeiro que seu cérebro, é este quem te comanda.

Pauta para o tudo de blog

Quem é seu heroi? E por quê?



P.s.Nem preciso explicar que o post é carregado de brincadeira, mas não deixa de expressar o que penso da garota.


P.p.s. a verdade é que, como diria Cazuza, meus heróis morreram de overdose. Overdose de personalidade, de aprendizado,de ensinamento, de tentativas. Oscar Wilde, Alvares de Azevedo, Ernesto Che Guevara, Caio Fernando Abreu, Olga Benário, Patrícia Galvão,e tantos outros, SALVE SALVE.