"Eu sou um estilete sem cabo.
Quer pegar, pega.
Só que não entro nem saio da vida de ninguém sem deixar marcas.
Marcas boas ou ruins.
Mas marcas.(...)
Lâmina cada dia mais afiada.
Quer segurança?
Vai brincar com cotonete.
Eu não nasci pra isso.
Eu curto pulso, sangue, intensidade.(...)
Eu sou uma máquina de ferimentos.
Quer beijar?Vai ser intenso.
Quer brincar?Só não fala que eu não avisei."
-Fábio Altro, Os funerais do coelho branco
De sins e nãos
Há 12 anos
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